Emancipação feminina
- Ivany Pereira
- 14 de abr. de 2016
- 2 min de leitura

Dentre os excluídos da história, temos as mulheres. As mulheres sofreram, por milênios, e, ainda sofrem, a escravidão, mutilações, a humilhação, a dependência econômica, um constante estado de gravidez e privações de todas as espécies, incluindo a de ter acesso à educação.
Foi tratada como ser inferior, chegando ao extremo de se pensar que a mulher não tinha alma, provocando perda de suas qualidades femininas de forma muito profunda em seu ser.
A dor e o sofrimento que as mulheres tem vivenciado, ao longo do tempo, foram e são muito maiores que a dor e o sofrimento que os homens alguma vez conheceram. Somente os que passaram por situações de dor, conhecem a intensidade que isso pode alcançar no interior de uma pessoa destruindo sua dignidade e autoestima.
As diferenças entre homens e mulheres devem-se a milhares de anos de condicionamento. Existem as diferenças inatas como a capacidade de produzir a vida que só a mulher possui, além de serem, naturalmente, mais serena, delicada, paciente, compreensiva e doce.
Não é de sua natureza o instinto de guerra e, via de regra, não estão interessadas em invadir países e em criar impérios. A mulher é a que mais sofre em uma guerra. É a primeira vítima, pois seus filhos, companheiro e pai, podem morrer e, muitas vezes, ainda elas sofrem estupro pelos invasores.
Amor, confiança, beleza, sinceridade, autenticidade veracidade são qualidades femininas, mas na guerra precisa-se de um coração mais duro.
Confiar para as mulheres é mais fácil, porque não é lógica. O homem pensa em estratégias, táticas, o que e como vai acontecer e faz planos para o futuro.
Uma criança nasce do encontro de um homem e uma mulher e, naturalmente, carrega ambas energias. Assim, dentro de cada um de nós existe os dois sexos. Todos os homens são ao mesmo tempo homem e mulher e todas as mulheres são ao mesmo tempo mulher e homem.
Devido a um conjunto de fatores, as mulheres têm cada vez mais conquistado novos espaços, com sua participação na sociedade, no trabalho, na política, nos movimentos sociais, além da organização familiar.
Estamos tentando provar que homens e mulheres são iguais, e eles não são de fato, porém não há ninguém superior ou inferior. São desiguais, porque são únicos.
Homens e mulheres são duas cordas do mesmo instrumento.
A verdadeira emancipação da mulher e tornar-se uma mulher autêntica, mantendo suas qualidades: divinas e naturais.
Inavy Pereira

























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